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Mostrando postagens de setembro, 2017

Últimos dias para ver o desconforto e o encantamento: Quando eu ando eu costuro a cidade.

                       A legitimidade e a importância da produção de Fabrízio Rodrigues, no contexto da arte contemporânea e da pesquisa em poéticas visuais, desenvolvida na universidade, independem das minhas palavras. Contudo, dada à efervescência da hora, do momento cultural artístico que vivenciamos é importante que nos movimentemos para criarmos interlocuções. Na escritura aqui redigida tentarei explicitar as inúmeras camadas que constituem um trabalho artístico, pois sim a produção artística a que me refiro tem densidade, espessura e muitas peles. Infelizmente, os saberes da arte não são partilhados como caberia a tão vasto e potente campo de conhecimento, dando a ver o imenso corpo prático/teórico que o constitui – o corpo da arte, impedindo e dificultando a prospecção das camadas. Ou seja, a maioria das pessoas não compreende que na superfície aparente encontrar-se-á a profundidade e, se essa nos provoca dúvidas – desconforto e/ou encantamento, poderemos encontrar as respo